10 de outubro de 2015



Não sei se vocês se lembram, da expressão “Pedala Robinho”?  É quando o jogador passava o pé várias vezes por cima da bola, e depois saia para o lado esquerdo ou direito, deixando quase sempre o adversário sentado!
Essa é a prática da equipe econômica do governo! E advinha quem fica sempre sentado?  O povo neh!  E a expressão usada é quase parecida “Pedaladas Fiscais”.

 
A expressão “pedalar” costuma ser usada pelos técnicos que lidam com o orçamento público como sinônimo de postergar uma despesa. Foi exatamente isso o que a equipe econômica comandada pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fez nos últimos dois anos.
Com dificuldades para arrecadar e sem conter gastos, o governo tentou melhorar as estatísticas das contas públicas adiando despesas de um mês para outro. Assim, o resultado fiscal de um mês acabava parecendo melhor do que de fato era.
Que drible em? Esse nem o Neymar nem Messi conseguem!
Nos últimos dias estamos vendo a noticia ” TCU recomenda ao Congresso reprovar contas do governo de 2014 ”,  TCU, que é o um órgão auxiliar do Poder Legislativo na fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União.
 A rejeição das contas de 2014 de Dilma aprovada nesta quarta pelo TCU se resume a uma recomendação que será submetida ao Congresso. Câmara e Senado podem seguir ou não a recomendação do tribunal.
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade, o parecer do ministro Augusto Nardes pela rejeição das contas do governo federal de 2014. Devido a irregularidades, como as chamadas “pedaladas fiscais”, os ministros entenderam que as contas não estavam em condições de serem aprovadas.
As irregularidades apontadas pelo TCU somam R$ 106 bilhões, sendo R$ 40 bilhões referentes às chamadas “pedaladas fiscais”.
Para o Nardes, ao adotar manobras para aliviar, momentaneamente, as contas públicas, o governo desrespeitou princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal. O cenário no ano passado foi classificado por ele como de “desgovernança fiscal”.
O parecer do TCU será agora encaminhado ao Congresso, que dará a palavra final sobre o tema. Em entrevista coletiva após a votação, Nardes afirmou que o parecer prévio sobre as contas deve ser entregue ao Congresso até quinta-feira (8).

A análise da corte não tem efeito prático, já que funciona como uma recomendação aos parlamentares. A rejeição, porém, poderá ser usada como argumento para abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O trâmite prevê que o relatório do órgão de fiscalização seja primeiro avaliado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso e, depois, pelo plenário da Câmara e do Senado – ou em sessão conjunta do Congresso Nacional, caso haja um acordo entre as Casas.
Agora nós pobres mortais e com a cabeça tonta de tantos dribles, temos que esperar para ver o que esse Congresso todo engessado vai fazer.
Isto posto eu lhes desejo um excelente final de semana!  

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